A insegurança do Internet Explorer (menos a versão 7, visto que este ainda não teve tempo de dar provas) é algo já mundialmente conhecido. Contudo, a Microsoft diz que o Internet Explorer é mais seguro do que se diz, os opositores do IE (ou da Microsoft) dizem que é pior do que as pessoas acham.
Não sendo eu particularmente fã do Internet Explorer (e da Microsoft, por sinal), às vezes corre-se no risco de se exagerar e de não se ser imparcial quando se avalia os diversos produtos. Mas quando li no
blog sobre segurança de Brian Krebs que o Internet Explorer esteve 284 dias inseguro, e por inseguro fala-se de falhas críticas que podem levar a que um
hacker tome conta do computador ou recolha informação confidencial do computador da vítima antes de existir uma correcção oficial, não pude deixar de ficar espantado. 284 dias corresponde a cerca de 3/4 do ano.
É simplesmente aterrador imaginar que milhões de pessoas andaram a navegar pela internet, praticaram e-shopping e e-banking inseguras e por tanto tempo.
Neste site também é apresentada uma
tabela das falhas críticas, que permite dar uma noção temporal do surgimento público destas falhas.
Em comparação, o Mozilla Firefox esteve 9 dias com uma
falha de segurança publicada antes que surgisse um "fix" oficial.
Com a nova versão 7 do Internet Explorer, a Microsoft teve um muito maior cuidado com a segurança do seu novo produto e a qualidade do seu código. Mas sempre que muito código é reescrito, novos
bugs e falhas são introduzidas.
Acredito que o IE7 seja muito mais seguro do que o IE6, contudo, continuo a recomendar o
Mozilla Firefox ou o
Opera.