segunda-feira, fevereiro 19, 2007

"Coca-Cola" open-source

Quem disse que o open-source só dava para software?

O OpenCola é um tipo de (Coca-)Cola que tem como particularidade o facto da receita e do modo de preparação estarem diponíveis e de serem gratuitos. A receita e o modo de preparação estão na licença GPL, ou seja, qualquer pessoa é livra de alterá-los do momento que publiquei e distribua estas alterações à comunidade.
Uma receita de refrigerante feita segundo os princípios da comunidade open-source, só não experimenta e melhora que não quer.

Para mais informações:
OpenCola no Wikipedia
Receita e modo de preparação [pdf]

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Primeiros passos nas compras online

Ainda faltavam uns minutos para as 8h da manhã quando a campainha tocou. À porta, o carteiro para me entregar uma das minhas encomendas que fiz no Amazon. Uma delas proveninentes dos Estados Unidos da América e a outra do reino da sua majestade.

Com a chegada da primeira encomenda, feita a uma semana atrás, conclui a primeira fase da minha entrada no comércio online. Vencer o receio de adquirir produtos de sítios que não vemos, onde nunca estivemos e que nunca sabemos se vão chegar convenientemente é no mínimo um bom desafio.
Contudo não pude deixar de ficar espantado. A primeira encomenda a chegar foi a que veio dos USA; tinham-me avisado que poderia demorar entre 1 e 2 meses a chegar. Devo viver num mundo alternativo pois era suposto ser a encomenda inglesa a demorar uma semana e não o oposto.

Até agora, esta experiência tem sido interessante visto que no processo aderi ao MBnet, tranquilizando assim a minha mente ao não utilizar o meu número de cartão real mas sim um número de cartão virtual.
O único problema com que me deparei foi o facto de um dos vendedores não suportar endereços com tiles (mas eles acabaram por resolver isso manualmente no dia seguinte).

Agora só me resta esperar que a outra encomenda chegue, aguardando contudo que não haja uma inversão simétrica no tempo de chegada dos pacotes fazendo assim com que a outra encomenda demore 1 ou 2 meses.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Tumba/Tomba na revista Visão

Depois de no passado mês de Novembro, o motor de busca Tumba! e arquivo online Tomba terem aparecido na primeira página do jornal Público, desta vez estes sistemas voltaram a ter destaque mediático ao aparecerem na edição da semana passada da revista Visão.

É bom ver que o trabalho desenvolvido pelo Daniel Gomes, enquanto membro do grupo de investigação XLDB, mais do que os prémios consegue ganhar o interesse dos jornalistas portugueses e assim dar realce à tecnologia desenvolvida em Portugal.

domingo, fevereiro 11, 2007

Eu já fui votar. E você ?

A poucos minutos atrás, com 2 riscos e 2 dobras no papel, conclui, por hoje, o meu dever cívico. Já votei no referendo sobre a despenalização do aborto.
Agora só me resta esperar pela decisão da maioria.

Agora resta saber... Você? Já votou?
Mesmo que não saiba no que vai votar ou que não o queira fazer, pelo menos exerça o seu direito (e dever) cívico.

Por isso volto a repetir, eu já votei! e você?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Despenalização ou Desinformação?

Está já, no virar da trincheira, o termino da campanha para a despenalização do aborto.
Nestas últimas semanas, os confrontos entre as brigadas do Sim e os regimentos do Não têm sido particularmente violentos. Provavelmente fruto do desespero do aproximar da data da decisão. E todos sabemos que desespero traz consigo medidas desesperadas.
E desesperadas são-no de facto!

Das várias tácticas e armas usadas, duas destacam-se em particular: a ameaça e a desinformação. Apesar do seu uso ser mais notório nos partidários do Não, não significa que estas armas não sejam também empregues pelo Sim.

Ouvir que, se o Não passar, a União Europeia iria aplicar sanções a Portugal; ouvir que os católicos que votassem Sim seriam excomungados; comparar aborto ao terrorismo. Francamente... Terei eu adormecido enquanto o mundo regressou à Idade Média?
A existência do referendo destina-se a que os cidadãos ponham em prática as suas liberdades; não é para a seguir se semear medos e ameaças nas mentes das pessoas.

Outro ponto que me tem irritado, solenemente, tem sido a forma como a informação tem sido modelada, usada e abusada. Já Benjamin Disraeli dizia: "There are three kinds of lies: lies, damn lies, and statistics". Nos tempos que correm, não poderia ser mais verdade.

Para começar, a maior desinformação de todas. Este referendo é sobre, e cito, "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?". Não é sobre se o aborto será feito em hospitais e com comparticipação do estado, em hospitais privados ou em qualquer outro cenário folclórico. Sejamos sinceros quando argumentamos o nosso ponto de vista.

Tenho-me também deparado com uma série de informações disparatadas (ao ponto de acabarem por ter uma certa piada), dados distorcido "ao gosto do freguês", e afins.
Já se disse, por ai que 50%, das mulheres já fizeram um aborto. Isto ou é cómico ou insultuoso. Isso significaria que entre tias, avó e mãe, pelo menos duas delas já o teriam feito. E aquela rapariga que se sentou hoje ao meu lado no comboio. E a vizinha. E ... Por favor!

Mais, num panfleto vi relacionarem o crescimento, nos Estados Unidos da América, da criminalidade das mulheres com o número de abortos. Esta relação não será algo exagerada? As causas socio-culturais não terão tido mais impacto?
Desde 1960 (o primeiro ano presente no gráfico), a emancipação da mulher, a sua entrada no mercado de trabalho, a competição em ambientes antigamente controlados exclusivamente por homens, o acesso a posições de poder não terão tido mais impacto na sua criminalização do que o aborto? Sem querer parecer machista - que não é de todo a minha intenção - mas em 1960 a posição predominante da mulher era em casa, o que não é tão propício ao crime como querem dar a entender.

E para concluir, que o texto já vai longo, percebo que os partidos queiram assumir a sua posição no referendo, mas por momentos, parecia que nos encontravamos, novamente, em campanha legislativa.
Seria bom que os partidos entendessem que, mais do que uma batalha partidárias, este referendo apela aos valores do individuo. Por uma vez, esqueçamos o nosso espírito de carneirada e usemos a nossa cabeça. Só a nossa.

Debitado tanto texto, quero frisar que a minha posição neste assunto - e neste momento - é irrelevante. Já demasiadas escolhas foram apresentadas e justificadas. A minha só seria isso, mais uma.
O importante é que se tenha presente no que se vai votar: A despenalização, ou seja, decidir se é mais importante a vida intra-uterina ou a liberdade e dignidade da mulher.

Vote Sim ou Vote Não (ou em Branco) mas Vote.


PS: Reparei agora que já é oficialmente Sábado, dia em que supostamente não se pode fazer campanha. Este post poderá fazer com que seja perseguido pela justiça, infelizmente não tenho nenhum militar da GNR para me proteger.
Espero que pelo menos tenham o bom senso de reparar que este post não pretende apoiar nenhuma das facções. E é nesta última frase que está a minha salvaguarda jurídica =)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Esquema relacional dos "tags"

Hoje as "tags" ou etiquetas são um ingrediente essencial dos intitulados sites da web 2.0. Sendo formado na área dos Sistemas de Informação, sempre me questionei sobre quais seriam as várias hipóteses disponíveis para a sua implementação no esquema relacional de uma base de dados e quais os prós e contras de cada implementação, em particular ao nível da performance.

Para saciar a minha curiosidade, encontrei uma página que fala precisamente dos vários esquemas relacionais de tags possíveis e do desempenho de cada implementação.